segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Eduque seu Coração - Dalai Lama Center




Tradução: 

Quando uma criança nasce, nós fazemos tudo o que podemos para protegê-las, nutri-las, amá-las...

A mente e o coração das crianças são frágeis. Enquanto eles crescem nós queremos ensinar para eles tudo o que sabemos.


Nós os mandamos pra escola para preencher suas mentes com conhecimento maravilhoso para dar-lhes as ferramentas que eles precisam para a vida. Na escola eles tem um gostinho de como são as coisas no mundo lá fora. Amizade, romance, desapontamento, vergonha, discriminação e bullying.

Mas serão as ferramentas que nós os entregamos o bastante para prepará-los para esse mundo?

Nós temos uma responsabilidade enorme e uma oportunidade incrível. Se nõs realmente queremos prepará-los para o mundo nos precisamos, também, educar seus corações, porque para navagar no mundo lá fora com compaixão, aceitação e tolerância nós precisamos ensinar pra eles compaixão, aceitação e tolerância.

Isso pode começar nas nossas escolas e pode começar hoje. Pode acontecer no treino de hockey, na aula de dança, na aula de música e isso já está acontecedo ao redor do mundo com resultados incríveis.

Se nós quremos que nossas crianças cresçam e se tornem jovens social e emocionalmente capazes, nós precisamos lutar por uma educação balanceada que coloque importância na educação da mente e do coração.

Um estudo com mais de 270 mil estudantes descobriu que programas de aprendizado social e emocional reforçam habilidades sociais e emocionais e melhoram atitue e comportamento. Também descobriram que as notas melhoraram em 11%.

Preparem-os para esse mundo. Eduquem seus corações.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Efeito placebo e efeito nocebo - O que são? Como nos afetam?


Acredito que com o avanço da medicina, e o novo interesse pela saúde e suas publicações em larga escala em todo tipo de segmento, a maioria de vocês já tenha ouvido falar do efeito placebo. O placebo consiste em um substancia sem função química usada de forma experimental com o intuito de desencadear reações psicológicas favoráveis ao paciente (seja ele qual for.)

O nocebo, que originalmente é definido da mesma maneira que o placebo porém com a intenção de desencadear reações psicológicas NOCIVAS ao paciente, talvez seja menos conhecido.

A grande verdade é que o efeito nocebo é diretamente ligado a consulta primária do paciente e define total ou parcialmente a maneira que determinada doença se desenvolverá.

A base do efeito nocebo (traduzido livremente do latim como "fazer mal"), assim como a do placebo ("agradar") nada mais é do que um conceito.

O médico (agora Ayurvédico) e guru Deepak Chopra , diz em seu livro, A cura Quântica, que a maneira como o médico lida com determinada doença afeta diretamente no processo de cura do paciente. É provado que pacientes que recebem visitas, são apoiados pela família e/ou mantem uma postura otimista em relação ao processo de cura, tem infinitas mais chances de se curarem do que aqueles que apostam em uma visão fatalista do assunto.

Dr. Deepak Chopra "abandonou" a medicina ocidental depois de anos trabalhando como chefe de endocrinologia no Boston Regional Medical Center ao observar que algumas pessoas com os mesmos quadros evoluiam de formas completamene diferente e que a forma como os pacientes lidavam com o assunto e a maneira como haviam recebido seus prognósticos era o que mais influenciava nisso.

É um fato que nosso equilíbrio/desequilíbrio psico-emocional afeta diretamente a nosa saúde. A autora Louise L. Hay começou sua carreira com um livro chamado Cure seu Corpo, hoje muito respeitado no meio científico, onde ela lista as possíveis causas psicológicas para as doenças e como se livrar delas mudando apenas os seus padrões psicológicos.

Meu ponto é o seguinte, nosso cérebro é fantástico, produz uma quantidade absurda de hormônios e células que nos deixam felizes, bem dispostos e até mesmo nos curam (vide nossos arranhões que se regeneram, cortes, ossos que se calcificam e etc...) ou que nos deixam deprimidos, irritados e até nos adoecem.

Tudo funciona de forma mais "simples" do que imaginamos. O mais importante aqui é manter o equilíbrio emocional e mental em dia. A medicina ocidental foca diretamente na doença e em sua evolução, enquanto a medicina Ayurvédica foca no paciente e seu equilíbrio interno.

*****

Minha dica de livro hoje:

A Cura Quântica - Dr. Deepak Chopra
(disponível em PDF*, clique AQUI)

Namaste
Rodrigo de Blumau.


Acreditamos, sem muitos problemas, que nosso corpo é capaz de curar um corte em nosso dedo sem muito esforço. Quando quebramos o braço ou algo do tipo, ao mantermos o osso na posição correta, ele se calcifica e "volta a ser o que era". Por quê a maioria de nós resolveu acreditar que nosso corpo não é coerente o bastante para curar/evitar "problemas" maiores?



domingo, 2 de dezembro de 2012

Crônica de Domingo : O Velho vendedor de lodo


Imagine você um velho senhor vendendo copos de lodo em uma charrete no meio da rua. Isso mesmo, lodo, uma gosma fétida sem nenhuma utilidade para a sua vida. Ofensas são como um copo de lodo.

Talvez ao passar ao lado do velho vendedor de lodo o cheiro lhe incomode um pouco, mas poucos metros a frente o ar se dissipa e você volta a respirar sem dificuldades ou sequelas. Se você parar para conversar com o velho que vende lodo, talvez você fique impregnado com aquele azedume. Na pior e mais comum das hipótese, você compra o copo de lodo pelos simples fato de que alguém o está vendendo e o mau cheiro lhe acompanhará enquanto você estiver segurando o copo, em alguns casos, isso dura anos.

Isto posto, te asseguro que o que importa não é o que as pessoas estão lhe vendendo e sim o que você se permite comprar. Não se julgue tão importante, o mundo não está aqui para te fazer mal, muito pelo contrário. As pessoas não estão aqui para te vender o que você quer, elas estão aqui para venderem o que elas tem, ou o que aprenderam ser o certo a se vender.

Como diz um velho provérbio chines, "A ofensa é como um presente, se você não o aceita ele continua pertencendo a quem o carrega."

Namaste
Rodrigo de Blumau.



Assim como alguém imediatamente se negaria a comprar um copo de lodo, não compre as ofensas que as pessoas lhe oferecem. Quando ofendido, entenda a ofensa como um produto e mentalmente diga "Não, obrigado." e siga sua vida.

Pare por alguns segundos e reflita se você não está carregando nenhum "copo de lodo" há semanas ou anos, desnecessariamente. Se encontrar algum deles em seus "armários" jogue-os no lixo e lave as mãos.


.


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A arte da convicção.

Outro dia assisti um documentário sobre o tão falado fim do mundo, marcado para 4 dias antes do natal, o que tranforma a ida ao shopping lotado para comprar presentes um desperdício de tempo. Ai ai...mundo...se tivesse acabado todas as vezes que disseram talvez já haveria nascido uma nova raça superior, sem tantas pequenices e lero-leros.

Assistindo ao documentário, meio sonado, me preparando pra dormir e não dando muita atenção para toda aquela baboseira apocalíptica despertei ao ouvir uma mulher incrédula dizendo: Eu não tenho certeza, acho que o mundo não acabará!

"Eu ACHO."(?)

Isso me fez parar pra pensar no desespero sobrecomum dos seres-humanos estarem sempre certos. Eu entendo, somos criados em uma sociedade onde o certo é recompensado e o errado punido (em teoria), o certo é bom, o errado é ruim, ainda que grandes criações surjam do erro e adaptação de forma sequencial.

Enfim, me choquei com o fato de que mesmo em situações extremas o desespero por não estar errado toma conta do corpo. Qual a dificuldade de encher os pulmões e ser assertivo? No caso da moça incrédula, porque não dizer "Eu tenho certeza que o mundo não acabará!" uma vez que se ela estivesse errada, nenhum de nós estaria aqui pra apontar-lhe o dedo e dizer: "Você estava errada".

Sou contra a arrogância sem fundamento, baseada claramente na ignorância, onde as pessoas empinam os narizes e floreiam palavras que nem sabem o que significam na esperança de transformar o errado em certo. Porém, o excesso de "eu acho" é um tanto quanto sacal, demonstra incerteza e covardia.

Consegui diminuir um pouco a quantidade de "eu acho" na minha vida. Toda vez que me pego pensando, escrevendo ou falando eu paro pra pensar na conotação do mesmo.

"Eu acho¹" - Acredito que, na minha opinião
"Eu acho²" - Não sei ao certo, talvez, será?

Entendam que estar errado é melhor do que não expressar opinião, uma vez que ao ter consciência do erro podemos evoluir, aprender o certo. Então, sejam convictos, batam no peito, defendam suas idéias.

Na pior das hipóteses, alguém com a necessidade de se sentir superior lhe apontará o dedo e tripudiará do seu deslize. Acredite, ninguém nunca morreu disso. Sorria para essa pessoa, aplauda e diga: "Nossa, você é o máximo."

Seja afirmativo, tanto quanto você puder sem se preocupar, você sempre poderá abrir um largo sorriso e dizer "MUDEI DE IDÉIA" e não há nada que ninguém possa fazer quanto a isso.

P.s: O mundo não vai acabar, pode confiar, tenho certeza absoluta.

Namaste,
Rodrigo de Blumau.


domingo, 11 de novembro de 2012

Crônica de Domingo - "Quem conta um conto..."


Há alguns meses atrás eu assisti uma entrevista com a maravilhosa Iyanla Vanzant e tive um momento muito esclarecedor, um daqueles momentos "EURECA!", quando parei pra pensar em algo que ela disse :

"A maioria das pessoas é viciada, e eu não me refiro ao álcool ou entorpecentes. Grande parte das pessoas é viciada em histórias que elas passam a vida inteira repetindo em suas cabeças, histórias do passado ou até mesmo uma história criada por elas mesmas. Essa é a mais comum das drogas."

Quando acabou a entrevista eu não conseguia pensar em outra coisa e de repente...BUM!!! Eu fui atingido.

Passei boa parte da minha adolescência em casa, ainda que tenha sido convencido algumas vezes a me arrumar e ir curtir a noite da cidade, posso dizer que faltariam poucos dedos a mais nas mãos para que eu tivesse o número exato das vezes que saí por aí noite adentro...

E eu tinha um bom motivo pra isso...um motivo não, uma história. Passei anos da minha vida me convencendo que eu não saía muito por que "era perigoso lá fora", que eu era muito esquisito, as pessoas não me aceitariam, "meu Deus, como é difícil ser eu.", "Ó vida"...

Após ouvir o ponto de vista de Iyanla, me forcei a ir de história em história na minha cabeça e me perguntar: "Isso é realmente verdade?"

Qual não foi minha surpresa quando eu me dei conta que eu não era muito chegado a grandes noitadas e festas em geral porque eu DETESTO barulho, multidão e tenho pra mim que quem teve a brilhante idéia de colocar luzes estroboscópicas nas casas noturnas ODEIA a raça humana. Passei boa parte da minha adolescência em casa porque gosto de ler, de assistir filmes ou até mesmo de me reunir na casa de amigos, comer pizza e OUVIR o que as pessoas falam...sem contar o meu caso eterno de amor com o meu indispensável SILÊNCIO.

UAU!!! Sério? Fiquei quase 10 anos contanto uma história irreal e depreciativa só pra ter uma boa história pra contar na minha cabeça e me fazer de coitadinho pra mim mesmo? Tsc tsc tsc....Seres-humanos.

Você já parou pra pensar que talvez o seu namorado não tenha terminado com você porque você "engordou", porque você é "feia" ou porque ele é "um grande babaca" e sim porque ele não quer um relacionamento ou talvez não se ache bom o bastante pra você?

Já parou pra pensar que talvez você não se sinta "bom o bastante" quando a verdade é que ninguém NUNCA disse que você não é bom o bastante? (ou até mesmo disse mas ainda assim as opiniões dos outros tem o peso que você decide.)

Talvez esse tenha sido meu maior momento "EURECA!", e ir de história em história me perguntando "Isso é realmente verdade?" foi sem dúvida a melhor coisa que já fiz na minha vida.

E você, já parou pra pensar nas histórias que você anda contando dentro da sua cabeça? Cuidado, parte delas não é nem mesmo verdade e outra parte talvez nunca volte a acontecer.

Bom domingo.
Namaste.
Rodrigo de Blumau.


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